sexta-feira, 19 de março de 2010

texto informativo sobre Pierre Levy


Por favor caros seguidores, NÃO LEIAM !!!


Entrevista com Pierre Lévy - Programa RODA VIVA - TV Cultura

A entrevista do filósofo Pierre Lévy ao programa Roda Viva trata, em grande parte, de sua especialidade, a cibercultura.
Para Lévy, a humanidade tenderá a se organizar cada vez menos em padrões formais e hierárquicos e a valorizar mais o aprendizado cooperativo e a inteligência coletiva como nova forma de organização. Nesse sentido, a Internet tem papel fundamental como palco para essa democratização do saber, através de sua diversidade e pluralismo.
Assim, a Internet é a grande metrópole mundial, que reúne todas as outras, na qual o amplo acesso à informação resulta na democratização do saber e na conseqüente emancipação do ser humano.
Segundo o filósofo, o mundo de informações da rede mundial faz com que nos sintamos em uma espécie de segundo dilúvio, impossibilitados de abraçar o todo e definir o essencial. Por isso, é necessário que cada grupo ou indivíduo faça sua própria seleção, de modo a dar um sentido às informações (ou a esse dilúvio).
Outros temas foram abordados na entrevista, tais como a interatividade do mundo contemporâneo, fruto do desenvolvimento dos transportes e telecomunicações e da necessidade inerente do ser humano de se comunicar, e o conceito de metaevolução, ou seja, a evolução dos meios de comunicação que permite a expansão do poder de conhecimento do homem.

O vídeo da entrevista de Pierre Lévy ao Roda Viva pode ser adquirido pelo telefone 0800 126 122.




O autor de Cibercultura entende que inteligência coletiva tem a ver com software livre, blogs, TV digital e educação à distância e propôs em São Paulo que usemos a internet para a troca de conhecimento.




Porém, o escritor deixou claro que a IC não é só isso: “ela só progride quando há cooperação e competição ao mesmo tempo”. Para exemplificar, Lévy citou a comunidade científica, capaz de trocar idéias (= cooperar) porque tem a liberdade de confrontar pensamentos opostos (= competir) e, assim, gerar conhecimento. “É do equilíbrio entre a cooperação e a competição que nasce a IC”, concluiu, deixando claro que não são apenas os cientistas que utilizam esse novo conceito: “as empresas necessitam cada vez mais de empregados que precisam lançar idéias e resolver questões coletivamente. As tecnologias atuais permitem isso”.


Um exemplo? Para Lévy, a inteligência coletiva pode ser dividida em inteligência técnica, conceitual e emocional. A primeira corresponde à inteligência que lida com o mundo concreto e dos objetos, como a engenharia (coisa). A seguinte relaciona–se ao conhecimento abstrato e que não incide sobre a materialidade física, como as artes e a matemática (signo). A última, por sua vez, representa a relação entre os seres humanos e o grau de paixão, confiança e sinceridade que a envolve, e tem a ver com o direito, a ética e a moral (cognição).


José Francisco dos santos


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